Os professores Filomena Bomfim, Maria José Netto Andrade, Orlando José de Almeida Filho e Márcio Carneiro dos Reis estiveram presentes no evento
Professora Filomena Bomfim
Imagem: Reprodução
O Instituto de Pesquisas Afro-Latino-Americanas da Universidade de Harvard (ALARI) é pioneiro em estudos sobre a história e cultura de pessoas afrodescendentes na América Latina e Caribe, porém, esta foi a primeira vez que o evento aconteceu na América do Sul. Visando refletir sobre as pautas de diversidade e questões étnico-racial e de gênero de forma crítica, o encontro contou com a participação e colaboração de diversos pesquisadores.
No painel “Educomunicação e Letramento Racial”, organizado pelo Grupo de Estudos e Pesquisas em Educomunicação da UFSJ, os professores Filomena Bomfim, coordenadora do grupo, Maria José Netto Andrade, Orlando José de Almeida Filho e Márcio Carneiro dos Reis fizeram suas apresentações sobre o tema. Aproveitando a oportunidade, a coordenadora do grupo fez o lançamento do livro “Educação e Comunicação: abordagens interseccionais em pesquisa”, onde é uma das organizadoras.
O painel teve como objetivo analisar a educomunicação como ferramenta no processo de letramento racial, tendo como foco principal o contexto afro-latino-americano. Além disso, o grupo refletiu sobre a possibilidade de uso da educomunicação como meio de empoderamento das comunidades afrodescendentes.
O painel contou com a seguinte participação:
Filomena Bomfim: Coordenação
Maria José Netto Andrade (DFIME): “Letramento Racial e Identidade: uma parceria entre a filosofia e educomunicação na infância”
Orlando José de Almeida Filho (DECIS): “Imagens e representações do negro no livro didático: a educomunicação como estratégia de pensar a cultura a partir da história em sala de aula”
Márcio Carneiro dos Reis (DCECO): “O papel da educomunicação no combate à insegurança alimentar entre os afrodescendentes no Brasil”
Sinopse do livro lançado
“A publicação reúne textos decorrentes de um encontro virtual ocorrido no mês da Consciência Negra. A partir de um Letramento Antirracista, a necessidade de questionar estereótipos e produzir discursos textuais, imagéticos, digitais capazes de descolonizar mentes mobilizou docentes, estudantes da graduação e da pós-graduação das instituições envolvidas (UFSJ; UERJ; UFRRJ; UNOESTE...). Tamanha pretensão esbarrou na diversidade e diferença inerentes ao grupo e por isso, os temas interseccionais afloraram de forma multi e transdisciplinar. Foi então que o AFRODIÁSPORAS, Núcleo de Pesquisa sobre Mulheres Negras, Cultura Visual, Política e Educomunicação em Periferias Urbanas - sediado na UERJ de Duque de Caxias e que também atua no Programa de Pós-Graduação em Educação Contextos Contemporâneos e Demandas Populares da UFRRJ assumiu a tarefa de compartilhar este exercício espiral, no sentido de movimento histórico-cultural das periferias do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo."
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